quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Sobre a Flor / Poema Fora de Ordem

Como, então, falar da flor
e de sua beleza,
se atrevo-me a privar-lhe de sua feiura,
do fedor de sua morte podre.

Toda flor carrega em si um quê de morte.
Toda morte carrega em si um quê de homem.
Sê completo, pois, morre!

Ora, flores, lindas que são, também
são colocadas sobre túmulos.
E, abaixo, nada.

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