Ô mãe!
Fala, filho!
Posso falar?
Falar o que, filho?
Num sei! É aí que está...
Está o quê, menino?
Num sei também. Acho que é o problema.
Problema? Qual problema?
O do tamanho das palavras! Elas são pequenas de mais para tudo aquilo que quero dizer. Tão pequenas que eu acabo nem sabendo quê quero dizer. É que isso não cabe em palavras, entende?
Meu corpo, ele é maior que toda essa coisa fedida chamada homem, mãe! Não, não o corpo. EU! EU sou maior que isso.. Sou tão grande que nem sei quê sou.
Ser homem falante me mata, mãe. Talvez a morte deste corpo me permita grande, não sei...
Ai, meu Deus! Você vai se matar?
Nossa, mãe! É isso que você tira do que te falei?
Por quê? Não é isso?
(PORRA DE MULHER IGNORANTE!)
Não, mãe, não é isso...
Ah, então tá bom... Que susto você me deu, menino!
(Ainda acho que ele vai se matar... Depois eu ligo pra Arlete e vejo quê que ela pensa...)
(Nada tá bom... Nada tá bom...)
É, tá bom, mãe. Tá bom...
MA-RA-VI-LHO-SO OSO OSO!rs
ResponderExcluirViu só, comentário com direito a eco!srsrsrs