Uma borboleta e um
suspiro: a chuva que sobe do concreto quente no fim da tarde.
O Sol e seu
calor: poros amados para serem lidos em braile.
Um sorriso e outro
choro: sorrir de tanto chorar, e chorar de tanto sorrir.
Caros crentes, se fossem, estes
seriam meus deuses.
Mas não são.
Aceitem: não tenho deuses.
Vivo apenas vidas.
Apenas vivo vidas.
Vivo vidas apenas.
Por quê complicar?
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