terça-feira, 20 de abril de 2010

Interfone no fim de tarde

Descabelados, suados, cansados,
fedidos: sujos.
Assim estávamos. Porém,
do amor faz-se o belo
e, na loucura vespertina, nada
importou senão o toque.
Qual delícia ouvir o som do interfone,
correr, te encontrar. Não importa como,
só importa que pude te amar.

Inclusive palavras trocamos,
palavras de dúvida e confusão.
Foi só o beijo começar, foi
só o toque acontecer, para que
nenhuma palavra mudasse nada.
Nos resolvemos e nos encontramos
na delícia louca do amor.

Interpretação? Não, não, cara amiga:
isso é mesmo estimação.

3 comentários:

  1. Há muita paixão e devoção em seus escritos!Por isso que gosto muito de passar por aqui e viajar por alguns instantes...

    Bom... tomara que agora dê certo de escrever tal comentário, pois já perdi a conta de quantas vezes tentei e não deu certo!rs

    Saudações!

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