quarta-feira, 24 de março de 2010

sobre os Olhos da mulher amada

Porque o amor anarquista
não conhece barreiras,
mas conhece o amor por amar:

Não precisa ser recíproco,
Não precisa ser de posse,
Não precisa ser eterno,
Não pode ser adjetivado.

Por isso escrevo dos olhos
que dizem Olá!
(E que são poliglotas)
Porque eles me tomam;
me levam; me deliciam;
quase me prendem,
não se atrevem.

Como olham fundos
esses olhos verdes,
sempre pequenos pela luz
e gigantes pela vida.

Como gritam os meus olhos
ao vê-los, os olhos que chamam Olá!

Ó lá, amor. Ó lá com
essa imensidão que tens
como lentes.
Ó lá, como amo seus olhos
na metonímia do amar.
Ó lá, Olá!

(Agora, em inglês)

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