Prometi a mim mesmo
sonhar com uma cena.
Faltaram elementos,
não foi de forma plena.
Acordei com certa raiva
decidi vir escrever
a frustração da saraiva
(de expectativas!)
que veio enraivecer.
Cairam vontades,
caiu o desejo.
Ficou a saudade,
ficou o desprezo.
A voz? Desconhecida;
A pele? Desconhecida;
O cheiro? Desconhecido;
O gosto? Calma, conheço meu tempo!
A imagem? Só por foto.
Não pude sonhar com a simplicidade
de ouvir um "amanhã está bom".
Quero, mas não posso, minha beldade,
viver neste frizon.
(de raiva!)
Por isso, cara amiga,
Don't toy with my heart!
Já sinto viva a fadiga
de passar a noite a procurar-te.
Serás minha?
Serei teu?
Dúvida azedinha!
Talvez por isso seja ateu...
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