As bicicletas errantes transitam
tal rio eterno, cíclico.
Doce maciez de marfim preto,
volta no caminho que espera.
Correntes, ó! Correias de movimento
circular uniformemente variado, ou outro que sirva.
E o calor, ah! O calor da força de atrito
estático que movimenta esta besta genial.
Ai, bicicletas. De quê servem bicicletas
quando não são pedaladas. De quê, e não pergunto.
Liberdade presa por grades
de roda; raios de Zeus reprimidos
por Átila: bicicletas paradas.
Em seu reino de alumínio, o sexo encosta
rubi fino para começar a existir.
Possa este encosto de prazer reinar por muito
tempo, e que conquiste outros reinos
com seu calor. Amen
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