bases elevadas
e o corpo moído
no chão
quarta-feira, 10 de agosto de 2016
terça-feira, 3 de maio de 2016
da pelinha do canto do dedo
paroníquia
e toda a vida pára
não há mais unidade corpórea
não há mais raciocínio
não há mais nada
há apenas
paroníquia
(ó
vida
quê terei eu feito para merecer tal desgraça
qual pecado terei eu cometido para tamanha punição)
nem dor
nem incômodo
nem mesmo senciência
há apenas
paroníquia
desconheço carros
desconheço pessoas
desconheço ruas
há apenas
paroníquia
talvez se me arrancasse o dedo fora
talvez se não houvesse mão
talvez se estivesse morto
não haveira apenas
paroníquia
pensamento acalantador
________________________________________________________
ora
renata
vamos com calma
trata-se de uma simples paroníquia
sim
que me invade a própria essência de estar vivo
mas
trata-se de uma simples paroníquia
e toda a vida pára
não há mais unidade corpórea
não há mais raciocínio
não há mais nada
há apenas
paroníquia
(ó
vida
quê terei eu feito para merecer tal desgraça
qual pecado terei eu cometido para tamanha punição)
nem dor
nem incômodo
nem mesmo senciência
há apenas
paroníquia
desconheço carros
desconheço pessoas
desconheço ruas
há apenas
paroníquia
talvez se me arrancasse o dedo fora
talvez se não houvesse mão
talvez se estivesse morto
não haveira apenas
paroníquia
pensamento acalantador
________________________________________________________
ora
renata
vamos com calma
trata-se de uma simples paroníquia
sim
que me invade a própria essência de estar vivo
mas
trata-se de uma simples paroníquia
concordo
nem sei mais se existo (não mais penso!)
mas ainda
trata-se de uma simples paroníquia
maldita seja
paroníquia
sábado, 26 de março de 2016
do que sofre o balde em dia de chuva
quê ser isso?
há quanto tempo não me via!
olhos piscam
e vejo-me sentindo
coisas
o peito rindo
a alma chorando
renata?
não
ainda dorme
mas escuto-a
iminente
permiti por muito tempo a presença de tampas
basta!
que se-me transborde.
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