sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

do sorriso sincero

em uma calçada,
- que não será qualquer para evitar clichesismos,
e porque não existem coisas qualqueres -
andava o dia, distraidamente.

e me surge, por dentro do (s)er-cado
uma criança,
aparentemente espantada com minha passagem.

parei.
sorri.
dei tchau.

a menina sorriu.
deu tchau.

mandei um beijo.

levou a mão à boca.
sorriu profundamente,
contorcendo o troco.

e o calor deste momento já me aquece há uns 20 dias.

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