sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

ora, teria eu morrido,
Renata?

cadê tudo aquilo que gritava e contorcia e pedia e irritava e clamava e saía e chorava e escrevia e sorria e pensava e olhava e batucava e cutucava e

cadê, Renata, cadê?


Você enterrou, cara, nas suas maravilhosas
Nove Disciplinas, cara.
É preciso disciplina, cara.
É preciso disciplina, cara.

É preciso disciplina, cara.
É preciso disciplina, cara.
É preciso disciplina, cara.
É preciso disciplina, cara.
É preciso disciplina, cara.
É preciso disciplina, cara.
É preciso disciplina, cara.



Você se traiu-se-se, cara.



CALA A BOCA!

do sorriso sincero

em uma calçada,
- que não será qualquer para evitar clichesismos,
e porque não existem coisas qualqueres -
andava o dia, distraidamente.

e me surge, por dentro do (s)er-cado
uma criança,
aparentemente espantada com minha passagem.

parei.
sorri.
dei tchau.

a menina sorriu.
deu tchau.

mandei um beijo.

levou a mão à boca.
sorriu profundamente,
contorcendo o troco.

e o calor deste momento já me aquece há uns 20 dias.